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Deejay Kamala: “O vinil sempre foi uma paixão”.

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Para Deejay Kamala, um disco é muito mais do que um disco – é uma imensa forma de comunicar. Sem fronteiras.

 

No princípio, havia a música, aquela que o fascinava e que ele sonhava poder mostrar, uma música que era mais do que canções organizadas num disco. A música que fascinava João Fernandes, antes de ser Deejay Kamala, era a comunicação que permitia, a liberdade de expressão, onde os olhares urbanos se podiam associar de formas inesperadas. A música que o fascinava tinha um corpo e esse era o vinil, onde procurava descobrir mais, sem pudores nem constrangimentos. Quando os amigos iam para a praia, ele fechava-se no clube de um amigo, inebriado pela cabine do DJ, de onde vislumbrava a pista com a qual, o eterno apaixonado, pretendia dialogar. Duas décadas depois, Deejay Kamala é um caso raro de sucesso: além da sua actividade enquanto artista, é organizador de festas e proprietário, ao lado do seu irmão, de dois clubes lisboetas, o Bosq e o Radio-Hotel. É o único nome responsável pela curadoria de palcos em eventos de dimensão internacional como são o NOS Alive e o Rock in Rio Lisboa. Com tamanhas conquistas, a grande celebração de 20 anos de carreira não podia ser menos do que ambiciosa: a 19 de Setembro de 2018, torna-se o primeiro DJ a subir, em nome próprio, ao palco do Coliseu dos Recreios. O caminho vai longo mas está longe de parar – a paixão que o moveu outrora continua tão viva quanto no início. Foi o vinil que o chamou e é ao vinil que continua a responder. Com paixão.

Ana Ventura Ana Teresa Ventura trabalhou na Blitz durante dez anos e hoje podemos vê-la tanto em festivais de verão cobertos pela SIC, como na sua rubrica, M de Música do programa Mais Mulher, na SIC Mulher.

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