Liwoningo será o ponto de partida, também, para três concertos em Paris
Editado passado mês de Julho, Liwoningo deverá ser a base para o concerto de Selma Uamusse no Theatro Circo, em Braga, no dia 7 de Novembro. Depois disso, a cantor seguirá para Paris, onde tem, também, três espectáculos agendados.
O sucessor de Mati, que começou a ser desvendado através dos singles “No Guns” e “Hoyo Hoyo”, foi produzido pelo brasileiro Guilherme Kastrup, colaborador de Elza Soares, com quem arrecadou um Grammy pelo trabalho em A Mulher do Fim do Mundo.
Em Liwoningo – luz, em chope, um dos idiomas moçambicanos –, Selma Uamusse “acentua o património imaterial africano, de Moçambique. A africanidade continua a inspirar letras e melodias, mas mistura-se por esse mundo fora, em temas e arranjos, uns mais próximos da tradição do folclore, outros que vagueiam entre o eletrónico, o rock, o afrobeat e o experimental, mantendo como raiz comum o poder do ritmo, da língua ou das sonoridades africanas, mas sempre aberto outras influências”, pode ler-se em comunicado de imprensa.
Na sua segunda aventura em nome próprio, Selma Uamusse surge acompanhada por vários convidados, como os brasileiros Bixiga 70, Rodrigo Campos e Swami Jr., os artistas moçambicanos Chenny Wa Gune, Milton Gulli e Lenna Bahule e do korista Mbye Ebrima, da Gâmbia.
Selma Uamusse já passou pelo M de Música e a conversa pode ser recordada aqui.