
Sara Tavares e Lena D’Água são alguns dos nomes que vão passar pelos Serões de Primavera
Enquanto faz a contagem decrescente para a edição de Primaveras, Beatriz Pessoa lança-se aos palcos – mas, além da música, haverá muita conversa. “Serões de Primavera em Novembro” unem um concerto e uma conversa, estando este ciclo agendado para Lisboa e Porto, nos dias 11 e 17 de Novembro e 21 e 25 de Novembro, respectivamente.
Ao lado de Beatriz Pessoa estarão Sara Tavares e Beatriz Gosta, no Teatro Maria Matos, em Lisboa, e Clara Não e Lena D’Água, no Auditório do CCOP, no Porto. Segundo nota de imprensa, os ““Serões de Primavera em Novembro” pretendem remeter o público para a imagem de que cada recomeço pode ser sempre uma nova Primavera, em que tudo nasce e floresce. E onde colocamos a esperança de um recomeço positivo, na natureza e na vida”. Ao longo dos concertos, Beatriz Pessoa irá, também, desvendar algumas das canções de Primaveras, o disco que foi gravado no Rio de Janeiro e cuja edição agendada está agendada para Janeiro de 2021. Segundo a sua autora, “quando escrevi as canções deste meu primeiro disco, a Primavera ganhou um significado diferente, mais contínuo. Aprendi que escolhemos os nossos recomeços e que a primavera é um nascer de uma coisa e a morte de outra. Aprendi a beleza do fim das coisas e dessa gigante abertura de possibilidades. Mas mais do que isso, aprendi que o tempo para estas reflexões era um privilégio, que o tempo em que eu podia pensar e escrever canções era algo impossível para outras pessoas. Esta fase tão incerta em que vivemos trouxe-me a vontade de tentar fazer da minha primavera uma tentativa, talvez ingénua, de dar o lugar de fala sobre assuntos que acho importantes e fracturantes a quem os tem, mais do que eu”. “Quero ouvir convosco o que estas mulheres maravilha têm para dizer sobre a sua sexualidade, a sua carreira, o racismo que faz parte do nosso país e sobre o feminismo. Quero aprender com elas e depois quero cantar as minhas canções para vocês. Que seja Primavera em Novembro!”, conclui.