Compilação instrumental reúne artistas negros “por todas as vítimas do racismo e da opressão social”
Depois das revoltas provocadas pela morte de George Floyd, às mãos da polícia, nos Estados Unidos, e do homicídio de Bruno Candé, nas ruas de Moscavide, muitas foram a acções que procuraram alertar e lutar contra “acções racistas e desrespeito pelos direitos humanos” – foi esse o ponto de partida para Labanta Braço.
Organizada pelo Rimas e Batidas e pelo programa Raptilário, de NITfm, a compilação instrumental conta com as participações de Alexandre Francisco Diaphra, Ângela Polícia, Arekkusu, Bambino, Blaeckfull, Cachupa Psicadélica, Danykas DJ, Deejay Télio, DJ ADAMM, DJ Lycox, DJ Marfox, DJ Núcleo, DJ Satelite, Dotorado Pro, El Conductor, FRXH, herlander, Jackpot BCV, Juzicy, Kilú, Macaia, Mizzy Miles, Nástio Mosquito, Nel’Assassin, Nelsoniq, Nídia, Nigga Fox, Nzhinga, oseias., PHOEBE, prétu, rkeat, Wake Up Sleep, Slow J, Studio Bros, Tóy Tóy T-Rex and Young Max.
Segundo nota de imprensa, “esta é a banda sonora de uma revolução social, um grito a favor da igualdade e a uma só voz — mesmo que encontremos por aqui artistas de géneros, idades, passados e contextos tão diferentes”. Labanta Braço “está disponível exclusivamente no bandcamp. Pedimos a contribuição solidária de todos — basta 1 euro para adquirir o formato digital. No entanto, é possível ouvir gratuitamente as 37 faixas que compõem esta compilação inédita, e acreditamos que histórica, em Portugal. Todas as receitas angariadas irão ser doadas à associação SOS Racismo. Vamos depois desafiar várias marcas a igualar o valor que angariarmos até ao final do Bandcamp Friday de Setembro, que se assinala no dia 4, e o valor desta matching campaign será dividido em partes iguais pelos criadores que fizeram beats para a compilação e pela instituição escolhida. Contamos com o vosso apoio e divulgação nesta luta que tem de ser de todos”, pode ainda ler-se.