Segundo registo a solo conta com produção de Guilherme Kastrup
Depois de água, eis a luz de Selma Uamusse: Liwoningo, o seu segundo álbum a solo, já está disponível.
O sucessor de Mati, que começou a ser desvendado através dos singles “No Guns” e “Hoyo Hoyo”, foi produzido pelo brasileiro Guilherme Kastrup, colaborador de Elza Soares, com quem arrecadou um Grammy pelo trabalho em A Mulher do Fim do Mundo.
Em Liwoningo – luz, em chope, um dos idiomas moçambicanos –, Selma Uamusse “acentua o património imaterial africano, de Moçambique. A africanidade continua a inspirar letras e melodias, mas mistura-se por esse mundo fora, em temas e arranjos, uns mais próximos da tradição do folclore, outros que vagueiam entre o eletrónico, o rock, o afrobeat e o experimental, mantendo como raiz comum o poder do ritmo, da língua ou das sonoridades africanas, mas sempre aberto outras influências”, pode ler-se em comunicado de imprensa.
Na sua segunda aventura em nome próprio – revelada, em palco, no passado dia 18 de Julho, com um concerto no auditório exterior da Gulbenkian, em Lisboa –, Selma Uamusse surge acompanhada por vários convidados, como os brasileiros Bixiga 70, Rodrigo Campos e Swami Jr., os artistas moçambicanos Chenny Wa Gune, Milton Gulli e Lenna Bahule e do korista Mbye Ebrima, da Gâmbia.
Selma Uamusse já passou pelo M de Música e a conversa pode ser recordada aqui.