Entre 15 e de 18 de Agosto, a Praia Fluvial do Taboão volta a receber o Vodafone Paredes de Coura.
Tem um dos mais belos cenários naturais onde a música tem sido encenada – cravando-se na memória de público e artistas. Há uma mística especial a envolver o Vodafone Paredes de Coura, que passa, claro, pelo anfiteatro natural da Praia Fluvial do Taboão mas também pela forma como a localidade minhota recebe, de braços abertos, um dos mais importantes eventos portugueses de música. Tem sido assim desde 1993 e, 2018 não será excepção.
- Dead Combo
Em Abril, editaram Odeon Hotel, um álbum com Lisboa dentro mas com o olhar apontado ao mundo inteiro – o mesmo mundo que crava as unhas e os ritmos nas canções assinadas por Pedro Gonçalves e Tó Trips. Na sua passagem por Paredes de Coura, no dia 18 de Agosto, porém, as atenções estarão tripartidas, já que o gangster e o cangalheiro levam ao Minho um convidado muito especial: Mark Lanegan.
- Arcade Fire
Foi em Paredes de Coura que os Arcade Fire se estrearam em Portugal. Corria o ano de 2005 e a trupe canadiana tinha revelado, apenas, o seu primeiro álbum, Funeral. De lá para cá, o colectivo de Win Butler e Régine Chassagne tornou mainstream o seu indie-rock, conquistou público e foi aclamado pela crítica. Ao Minho chegam com Everything Now, publicado no ano passado.
- The Legendary Tigerman
É, provavelmente, o nome maior – no que a palcos diz respeito – da música portuguesa. O tímido que se torna um verdadeiro animal em cima do palco, imparável, indomável e indomado. Chamou Misfit ao álbum que editou no final do ano passado e, de certa forma, é uma espécie de auto-retrato do próprio Legendary Tigerman. É o regresso a uma paisagem onde já foi feliz e onde deixou marcas: ele não sabe fazer de outra forma.
- DIIV
Entre o pós-punk e o shoegaze, tão depressa rock sonhador quanto pós-grunge – assim se faz a obra dos DIIV. Este tem sido um percurso pouco linear, do arranque, no início da década (com os aplausos a Oshin, de 2012) passando pelo pausa que fez com que o segundo capítulo da banda de Zachary Cole Smith tivesse chegado, apenas, em 2016. Será, precisamente, Is The Is Are o ponto de partida para o regresso do grupo de Brooklyn a Portugal.
- Skepta
Com Konnichiwa, de 2016, foi o grande vencedor do Mercury Prize mas há muito mais para referir quando se fala de Skepta: uma das estrelas maiores do grime actual, começou o seu caminho há mais de uma década, quando partiu do hip hop para despontar como MC. Estreou-se em disco em 2007, com Greatest Hits e é isso que tem feito desde então: sucesso atrás de sucesso. Em 2018, volta, pela terceira vez, aos palcos portugueses, onde, desde 2015, tem vindo a deixar marcas.