Putzgrilla: “Vamos estar sempre no máximo”
Depois de vários singles e milhões de visualizações e streamings, em 2018, os Putzgrilla aventuraram-se no seu primeiro longa-duração. Não se pense, porém, que isso significa que o pé está a sair do travão.
Hugo Rizzo, Rui Martins, Miguel Lamelas e Carla Maximum – que se juntou aos Putzgrilla em 2016 – já tinham um percurso firmado, nas suas áreas, quando decidiram unir esforços e fazer uma música diferente. Tudo começou em 2014, em single – com “Bunda” – e em palco – quando fizeram o seu primeiro espectáculo, na Semana Académica de Lisboa. De lá para cá, o seu prenúncio tem-se concretizado: os primeiros posts que fizeram nas redes sociais, definiam-nos como “um milagre” e seria, de facto, improvável pensar que uma banda de dois DJs, um MC e uma bailarina, que tem no seu DNA a vontade exclusiva de fazer música electrónica (tatuada pelos mais diversos estilos, do dancehall ao trap, do funk brasileiro ao reggaeton) viesse a tornar-se num dos projectos nacionais com maior visibilidade online. No YouTube, têm mais de 10 milhões de visualizações; em streamings, ultrapassam os 3 milhões. Os singles e o álbum, Favela Rave, editado em 2018, são o mote e o cenário para o espaço onde os Putzgrilla se assumem, verdadeiramente, memoráveis: o palco. É aí que esta família de quatro se torna uma família de milhares, já que a festa que fazem e oferecem ao seu público é vivida e sentida como se o quarteto e o público fossem uma só entidade. Os Putzgrilla não sabem (nem querem) fazer a coisa por menos: eles dão o máximo e é o máximo que querem continuar a dar.