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Discotexas: “Uma paixão gigante pelo que fazemos”.

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Definem aquilo que fazem como um misto de paixão com estupidez e encontraram-se por uma sucessão de acasos mais do que improváveis mas foi assim que nasceu um dos mais prolíferos e interessantes colectivos nacionais.

 

Luís, Bruno e Teresa podem ser nomes que pouco dizem ao grande público mas tudo se altera quando se apresentam Moullinex, Xinobi e Da Chick. Em 2007, de Viseu, Luís contactou os Vicious Five, via MySpace, porque estava interessado em fazer uma remistura dessa banda punk. Bruno, o guitarrista, é quem responde – e, depois dos primeiros contactos, o músico punk que já fazia umas aventuras na electrónica enquanto Xinobi é convidado para actuar num baile de finalistas, na Day After. O convite veio do Luís e do seu colectivo de DJs local, ou seja, por Moullinex e pela Mecanismo Divino. Estavam assim lançadas as sementes para a realidade que, uma década mais tarde, dispensa apresentações e responde por Discotexas. No público das festas dadas em espaços como o Mini-Mercado ou o Lux, estava a Teresa, que começava a dar os primeiros passos na sua persona Da Chick. Um email dá origem a um convite e, quando deu por si, estava a participar no primeiro álbum de Moullinex, Flora. Os três juntos respondem por Discotexas Band, o colectivo que leva ao palco as canções dos discos que a editora publica mas que, no ímpeto da comemoração dos seus dez anos de história, apresentou o primeiro original. O título não podia ser outro e, de certa forma, representa a história que se conta nesta conversa: a Discotexas não é apenas um colectivo de DJs, não é apenas uma editora, não é apenas uma banda – é um “family affair”. E é assim que são felizes.

Ana Ventura Ana Teresa Ventura trabalhou na Blitz durante dez anos e hoje podemos vê-la tanto em festivais de verão cobertos pela SIC, como na sua rubrica, M de Música do programa Mais Mulher, na SIC Mulher.

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